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Apostasia, Anjos e Juízo
Renald E. Showers
“Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram; e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia; como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição. Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também rejeitam governo e difamam autoridades superiores. Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda! Estes, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam; e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se corrompem. Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá” (Judas 5-11).
A apostasia não é algo novo. Embora ela possa parecer pior hoje do que em anos anteriores, ela tem estado por aí desde quase sempre; e ela colhe o juízo de Deus.
Apóstata é aquela pessoa que abandona a religião, os princípios, o grupo ou a causa aos quais era associada e cujos ensinamentos professava anteriormente.[1] O livro de Judas dá exemplos de apóstatas dos tempos do Antigo Testamento e do juízo divino que esses apóstatas colheram.
Apóstatas do Antigo Testamento
O primeiro exemplo envolve o povo de Israel, a quem Deus havia trazido do Egito sob a liderança de Moisés (Jd 5). Todos ficaram muito satisfeitos em ser libertados da escravidão e do sofrimento que haviam experimentado durante muitos anos. Mas os incrédulos entre os israelitas ficaram satisfeitos meramente por motivos egoístas, em vez de ser pela honra e glória de Deus. Como conseqüência, Deus, “destruiu, depois, os que não creram” (Jd 5).
O segundo exemplo de Judas envolve um grupo de anjos, a quem Deus criou para um domínio angélico especial, ou esfera de influência (v.6).[2] Aparentemente, esses anjos ficaram satisfeitos com seu poder sobrenatural de influência, mas decidiram usá-lo por motivos egoístas em vez de ser para os propósitos de Deus. O pecado dos anjos consistiu em quatro ações:
1. Abandonar o domínio que lhes havia sido ordenado por Deus, ou sua esfera de influência, a fim de se tornarem parte de um domínio diferente.
2. Abandonar “seu próprio domicílio” (v.6). Esses anjos desertaram da habitação ordenada por Deus para os anjos nos céus,[3] a fim de viverem em outro local.
3. Entregar-se à “prostituição” (v.7). O versículo 7 começa, dizendo: “Como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas”. Alguns intérpretes afirmam que o versículo 7 não tem nenhuma relação com os anjos do versículo 6.[4] Eles insistem que as palavras“como aqueles”, no versículo 7, se referem às cidades de Sodoma e Gomorra e não aos anjos do versículo 6, e que Judas estava dizendo que as cidades ao redor de Sodoma e Gomorra se entregaram à imoralidade sexual de maneira semelhante às de Sodoma e Gomorra.
No entanto, a palavra “cidades” em grego é feminina. Diferentemente, as palavras gregas traduzidas por “como aqueles” no versículo 7, e “anjos” no versículo 6 são ambas masculinas. Assim, “como aqueles” no versículo 7 deve referir-se aos anjos do versículo 6, e não às cidades de Sodoma e Gomorra.[5] Judas estava dizendo que Sodoma e Gomorra e as cidades ao redor destas pecaram como os anjos do versículo 6, cometendo imoralidade sexual.
Todavia, isto não significa que os anjos se entregaram ao mesmo tipo de imoralidade sexual que os homens daquelas cidades perversas. A palavra grega traduzida por “prostituição” no versículo 7 se refere a qualquer tipo de relacionamento sexual proibido por Deus.[6] A imoralidade sexual dos homens de Sodoma e Gomorra, e das cidades da circunvizinhança, envolvia irem atrás de “outra carne”. Ir “após outra carne” significa “ter relações sexuais antinaturais”.[7] Os homens se envolveram em relações sexuais não-naturais uns com os outros, embora Deus tenha criado seres humanos masculinos para serem sexualmente alheios a outros seres humanos masculinos (Lv 18.22; Lv 20.13; Dt 23.17.
4. Ir “após outra carne” (v.7). A imoralidade sexual dos anjos também envolvia ir atrás de “outra carne”. Deus criou anjos como seres espirituais, sem corpos físicos de carne e osso. Assim, os anjos do versículo 6, contrariamente à sua natureza e ao que Deus pretendia, buscaram ter relações sexuais com carne física. O final do versículo 6 indica que Deus puniu esse pecado quádruplo confinando-os a um lugar lúgubre de trevas, onde Ele os mantém até o juízo final deles no fim da história desta Terra: Ele os reservou em “algemas eternas” para o juízo do grande dia.
O apóstolo Pedro tinha em mente esses mesmos anjos quando escreveu:
“Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo. E não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas” (2Pe 2.4-5).
Várias coisas devem ser observadas relativamente a estes comentários: Primeiro, Pedro estava se referindo a um grupo de anjos a quem Deus havia confinado e acorrentado em um terrível lugar de trevas no passado.
Segundo, embora a tradução chame esse lugar de “inferno”, Pedro não usou a palavra do Novo Testamento para “inferno” (Hades) nesta passagem. Em vez disso, ele usou a palavra Tártaro. O mundo antigo entendia Hades e Tártaro como duas coisas distintas. Tanto os escritores apocalípticos gregos como judeus consideravam Tártaro como “um lugar subterrâneo, mais baixo que o Hades, onde o castigo divino era executado”.[8] O capítulo 22, versículo 2, do Livro Apócrifo de Enoque apresenta o Tártaro como o lugar de punição para os anjos caídos. Pedro estava indicando que esses espíritos maus estão aprisionados no mais profundo abismo das trevas.
A Segunda Carta de Pedro 2.4 é o único texto no Novo Testamento em que esse lugar de juízo é mencionado com seu próprio nome. Várias outras passagens se referem a ele através de seu termo descritivo, como o “poço do abismo” (literalmente “o abismo”). A palavra “abismo” significa “impenetravelmente profundo”. Escritores apocalípticos judeus o chamavam de “o lugar onde espíritos andarilhos [fugitivos, vagabundos], estão confinados” (Jub. 5:6ss; Eth. En. 10:4ss; 11ss; 18:11ss; Jd. 6; 2 Pe 2.4).[9]
Terceiro, o Tártaro é somente um lugar temporário de juízo para os anjos ali confinados. No final da história desta terra, eles, juntamente com Satanás e os anjos caídos, serão destinados a um outro lugar de juízo: o eterno Lago de Fogo (Mt 25.41; Ap 20.10).
Quarto, Pedro deixou bem claro que esses anjos já estavam no Tártaro por causa de um pecado que cometeram antes que a carta fosse escrita. Esse pecado não foi o pecado angelical original, a saber, a rebelião contra Deus porque, se o fosse, então todos os anjos – inclusive Satanás – estariam ali confinados. Em vez disso, tinha que ser um pecado mais repugnante, cometido por esse grupo de anjos depois da rebelião original dos anjos contra Deus.
Antes e depois do tempo de Cristo na Terra, o entendimento sobre Gênesis 6.1-4 era de que “os filhos de Deus” (Gn 6.1) eram anjos que haviam se casado com “filhas dos homens” humanas, produzindo descendentes gigantes, que se tornaram “varões de renome” antes do Dilúvio. Esses anjos abandonaram sua esfera de influência designada e esvaziaram a residência dos anjos nos céus.
A Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento hebraico, produzida por estudiosos judeus dos séculos II e III antes de Cristo, indica que “os filhos de Deus” de Gênesis 6 eram anjos.[10] O Livro de Enoque (o qual Judas cita nos versículos 14-15) e o Livros dos Jubileus, literatura judaica produzida nos séculos II e III antes de Cristo, apresentavam a mesma visão.[11] O mesmo fez Josefo, o famoso historiador judeu do século I d.C.[12] Esta visão também foi a posição histórica da Igreja primitiva até o século IV d.C.
O juízo de Deus sobre os homens de Sodoma e Gomorra, e das cidades circunvizinhas, serve como exemplo daqueles que sofrerão a punição do fogo eterno (Jd 7).
Apóstatas do Novo Testamento
Começando no versículo 8, Judas aplicou o exemplo dos apóstatas do Antigo Testamento aos apóstatas do versículo 4, que haviam se infiltrado enganosamente para dentro das igrejas. Eram falsos profetas que afirmavam “ter visões e sonhos”,[13] criam que a graça de Deus permitia imoralidade sexual e desprezavam a autoridade do senhorio de Cristo em suas vidas. Além disso, como meros humanos, eles acharam que poderiam repreender os anjos.
Judas contrastou as ações deles com as de Miguel, o arcanjo (um anjo de alta posição), que, quando em disputa com Satanás acerca do corpo de Moisés, disse: “o Senhor te repreenda!” (v.9), em vez de ousar ele mesmo repreender Satanás. Judas usou esse exemplo para aconselhar os apóstatas a terem cuidado em repreenderem os anjos, que são muito mais poderosos que eles.
No versículo 10, Judas acusou esses apóstatas de blasfemarem sobre coisas que eles ignoravam e, como animais irracionais, se corromperem com coisas que entendiam por instinto natural.
No versículo 11, Judas declara: “Ai deles!”, por causa de três coisas que haviam feito:
1. “Porque prosseguiram pelo caminho de Caim”, rejeitando a ordem de Deus e a autoridade de Seu senhorio a fim de fazerem o que queriam.
2. “Movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão”. Assim como Balaão usou gananciosamente seu ministério profético para enriquecer, esses homens enganosamente afirmavam ter visões significativas em sonhos a fim de ficarem ricos.
3. “E pereceram na revolta de Corá”. Assim como Corá pereceu por causa de sua rebelião contra Moisés (Nm 16), esses apóstatas também pereceram por causa da rebelião contra os líderes da Igreja designados por Deus.
Deus certamente é rápido em perdoar e lento para se irar, mas finalmente Ele tratará da apostasia. (Renald E. Showers — Israel My Glory — Chamada.com.br)
As seis circunstancia que nos atrapalham de orar
As seis circunstancia que nos atrapalham de orar
1 Timóteo 2.1-3 Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito.
Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador.
1 Tessalonicenses 5.17 Orai sem cessar.
O CANSAÇO – impede-nos de orar sem cessar, a bíblia nos diz em
Isaias 40.29-31 Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem,
mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.
A DISTRAÇÃO – não conseguimos concentrar, outros pensamentos ocupam nossa mente. Concentremos nas promessas do Senhor, temos o exemplo do salmista que diz no Salmos 55.16-17 Eu, porém, invocarei a Deus, e o SENHOR me salvará.
À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz.
INTRANQUILIDADE INTERIOR – pecado, nervosismo. Incredulidade.
Novamente o exemplo do salmista Salmo 55.22 Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado.
Salmo 42.11 Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.
A PRESSA – Serviços, negócios. Eclesiastes 8.3 Não te apresses em deixar a presença dele, nem te obstines em coisa má, porque ele faz o que bem entende.
Isaias 55.2 Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.
DESÂNIMO – fraqueza, situações tristes, dureza dos homens. Temos o exemplo de Paulo em 2 Coríntios 4.8-10 Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Isaias 35.4 Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus.
INDOLÊNCIA (INCENSIBILIDADE) Não temos palavra para expressar, tudo fica difícil, precisamos buscar na bíblia onde fala das promessas de Deus com respeito a oração. Mateus 7.7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Não deixemos as circunstâncias nos vencer, mas vençamo-las, pela oração com fé nas promessas do nosso Senhor que é poderoso para nos socorrer.
Antonio Trinck Sobrinho
A RESSURREIÇÃO
A RESSURREIÇÃO João 20.1-18
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.
Então, correu e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram.
Saiu, pois, Pedro e o outro discípulo e foram ao sepulcro.
Ambos corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro;
e, abaixando-se, viu os lençóis de linho; todavia, não entrou.
Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis,
e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte.
Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Pois ainda não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos.
E voltaram os discípulos outra vez para casa.
Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou para dentro do túmulo,
e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés.
Então, eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
Tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus.
Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni ( que quer dizer Mestre )!
Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.
Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! E contava que ele lhe dissera estas coisas.
O primeiro dia fala das primicias
(Lev 23:10-12) Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote; este moverá o molho perante o SENHOR, para que sejais aceitos; no dia imediato ao sábado, o sacerdote o moverá. No dia em que moverdes o molho, oferecereis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao SENHOR.
(1Co 15:20) Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.
Maria madalena era da região de magdala ou magadã
(Mat 15:39) E, tendo despedido as multidões, entrou Jesus no barco e foi para o território de Magadã. Povoado situado na margem ocidental do lago da Galiléia
Foi liberta dos demonios
(Luc 8:1-3) Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens.
A ressurreição apresentada no velho testamento
O molho Os primeiros resultados da colheita (Êx 23.19)
A vara de arão que floresceu
(Slm 24:7-10) Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória.
Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas.
Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória.
Quem é esse Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória.
Jonas Jon_1:17 Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe.
Mat_12:39 Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas.
A ressurreição é a grande vitória sobre: A morte, o pecado e Satanás
É o fundamento da nossa fé (1Co 15:1719) E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
A garantia da nossa justificação
(Rom 4:25) o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.
Garante nossa entrada na presença de Deus
(Heb 10:19-22) Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,
aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.
Devemos trazer em nossa memória a lembrança que Cristo está vivo
(2Tm 2:8) Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho.
É a energia de nossa fé
É o consolo para os crentes com respeito aqueles que dormem
(1Ts 4:13,14) Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.
Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.
Como cristãos somos consolados com esta esperança, sabendo que estaremos com Ele na sua vinda, ou passando pela morte.
Quer vivamos ou morramos somos do Senhor!
Antonio Trinck Sobrinho
A segurança do cristão
A segurança do cristão
Salmos 125 Os que confiam no SENHOR serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.
Como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o SENHOR está em volta do seu povo, desde agora e para sempre.
Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda as mãos à iniqüidade.
Faze bem, ó SENHOR, aos bons e aos que são retos de coração.
Quanto àqueles que se desviam para os seus caminhos tortuosos, levá-los-á o SENHOR com os que praticam a maldade; paz haverá sobre Israel.
Quem confia tem certeza da habitação Senhor.
A confiança no Senhor não deixa dúvidas, pois confia em um Salvador que é todo poderoso, descansa em sua fidelidade, e passa ser o templo da habitação do Senhor.
Salmos 132:13 Porque o SENHOR elegeu a Sião; desejou-a para sua habitação.
Salmos 34:22 O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado.
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 10:29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai.
Quem confia permanece, não será abalado.
Quem confia está disposto a permanecer com toda a fidelidade, porque não confia em sua capacidade ou sabedoria, mas está ligado na videira para progredir e dar frutos com qualidade.
Como está nossa perseverança no Senhor?
Vivemos conforme as circunstâncias? Um dia firme, outro dia sendo abalado?
Não podemos ser assim, devemos ser sempre firmes para progredirmos na nossa fé, não esquecendo que quem crê no Senhor Jesus Cristo, já está limpo pela palavra do Senhor.
Salmos 62:6 Só ele é a minha rocha e a minha salvação; é a minha defesa; não serei abalado.
João 15:3-5 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado;
permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.
Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
Quem confia tem a proteção do Senhor em sua vida.
Quem confia no Senhor tem sua proteção, amparo e companhia.
Salmos 34:7 O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.
Mt.28:20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.
Quem confia tem a proteção de Deus contra o pecado.
Quando vivemos em obediência a sua palavra não dando lugar a nossa carne, somos guardados pelo poder de Deus, para que o pecado não nos alcance.
1 Pedro 1:5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo,
Quem desvia dos caminhos de Deus não tem sua proteção
Provérbios 28:9 O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.
Pedro 2:4-9 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;
e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
e condenou à subversão as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;
e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis
(porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, pelo que via e ouvia sobre as suas obras injustas).
Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados.
Bem-aventurado é aquele que têm colocado sua confiança no Senhor, e que o Senhor jamais cobrará os seus pecados.
Antonio Trinck Sobrinho
A VINDA DO SENHOR
A VINDA DO SENHOR
A vinda do senhor na bíblia divide-se em três acontecimentos diferente um do outro.
Cada uma de sua vinda tem objetivos diferentes, como por exemplo:
Na primeira vinda o Senhor Jesus Cristo veio para salvar os pecadores.
1 Timóteo 1:15 Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
Mateus 1:21 Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.
Na segunda vinda o Senhor Jesus Cristo vem para buscar os que foram salvos dos seus
pecados, confiando na sua morte e ressurreição.
Filipenses 3: 20,21 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.
Na terceira vinda, o Senhor Jesus Cristo vem para resolver o pecado do seu povo Israel que o rejeitaram crucificando-o na cruz.
Romanos 11: 26,27 E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades.
Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados.
Porque Deus tem interesse em manifestar ao homem?
O desejo de Deus é que o ser humano vivesse em perfeita harmonia com seu criador, obedecendo e glorificando-o
Isaias 43: 7 A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei, e fiz.
Isaías 45: 12 Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.
Embora o homem afastou-se de Deus por desobedecer a uma ordem que está registrada em Gênesis 1: 16,17 E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Veio depois a sentença do juízo de Deus pela desobediência como diz em
Gênesis 3: 17-19 E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.
Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo.
No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.
Depois deste acontecimento o homem perdeu o caráter de santidade e comunhão com Deus, por isso Deus o lançou fora do Jardim do édem perdendo o direito de estar na presença do Senhor.
E assim a desobediência passou de geração em geração e chegou até nós.
Deus continuou em sua santidade e perfeição, e o ser humano foi se corrompendo cada vez mais, a bíblia diz em Gênesis 6: 5-7 Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração.
Salmo 14:1-3 Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem.
Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus.
Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
Deus olhando do céu viu a situação do ser humano, totalmente perdido, longe Dele
andando nos seus próprios caminhos, como ovelhas que não tem pastor.
Deus no seu infinito amor teve misericórdia, que significa (um sentimento doloroso pela miséria nossa) por isso Deus agiu em graça, que significa (favor imerecido)
não merecemos nada da parte de Deus, não somos dignos de nada, merecíamos a condenação eterna, mas Deus nos amou e quis nos salvar.
Em João 3: 16-18 diz: Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
Esta é a primeira vinda do Senhor Jesus Cristo, que veio para buscar e salvar o ser humano que está perdido.
Esta vinda está relacionada desde o seu nascimento, até a sua morte e ressurreição.
Por meio da morte e ressurreição de Cristo nós temos entrada na presença de Deus.
Hebreus 10: 19-23 Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne,
e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.
Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.
De forma que esta esperança que temos não é por méritos nossos, ou alguma coisa que praticamos, mas pelos méritos de Cristo que se entregou voluntariamente na cruz, tomando nosso lugar e levando sobre si os nossos pecados.
Todo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo é nascido de cima, tem a vida eterna, não entra em juízo ou condenação, portanto é uma pessoa salva e vai morar com Cristo.
João 14: 1,2,3 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito.
Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.
Por isso que o salvo tem esperança na volta de Cristo, pois estar com Ele é muito melhor, seremos livres do pecado para sempre.
Esta é segunda vinda de Cristo, vem para buscar aqueles que comprou com seu próprio sangue.
Como será esta vinda? O apóstolo Paulo escrevendo aos tessalonicenses ele explica como há de acontecer, porque estavam preocupados com os crentes que já tinham morrido, achando que não encontrariam mais, Paulo disse que não ficassem entristecidos como os demais que não tem esperança, pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, Deus trará em sua companhia os que morreram com sua fé em Cristo.
1 Tes. 4: 14-17 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.
Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.
Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
Notemos a frase o Senhor mesmo; é o mesmo que veio e morreu por nós, ressuscitando ao terceiro dia, e voltando para céu.
O Senhor Jesus Cristo descerá dos céus e virá até as nuvens, o Senhor não descerá até a terra, mas até as nuvens e ali fará a transformação dos corpos tanto dos que morreram como dos vivos, todos serão transformados para o encontro do Senhor nos ares.
1 Cor. 15: 51-54 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.
E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.
Nesta vinda do Senhor nenhum olho verá, o mundo não perceberá este acontecimento glorioso, mas somente os salvos participaram e subirão para estar com o Senhor para todo o sempre.
Neste dia e os demais, o mundo passará por momentos difíceis, muitos desastres vão ocorrer por causa dos salvos que foram tirados dos seus trabalhos e levados para o Senhor, muitos estarão à procura de seus familiares e não encontrarão mais.
O marido procurando sua esposa, o filho procurando seu pai, a mãe procurando sua filha, mas é tarde demais para aqueles que não quiseram dar ouvido ao evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.
Depois destes dias o mundo irá receber o anticristo que aparecerá como sendo o verdadeiro cristo, e enganará a muitos por um período de sete anos. Haverá um trio satânico agindo, a besta de apocalipse treze que será um ditador político, o falso profeta que será um líder religioso, e satanás que dará o poder para a besta e o falso profeta.
Ap.13: 2,4 A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.
e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?
Satanás será adorado como sempre desejou, embora por pouco tempo.
Ap. 14: 9,10 Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão,
também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.
Ap.13: 16,17 O povo não poderão comprar ou negociar se não tiver o número da besta.
A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,
para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.
Este período será muito difícil de viver, é um período de sete anos, governado pelo anticristo, no começo terá uma paz aparente por ele fazer uma aliança com o povo de Israel, mas no meio dos sete anos, isto é, três anos e meio, ele se assentará no templo dos judeus como sendo o próprio Deus, profanando assim o templo, como fala
Daniel 9: 27
Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.
Daniel fala de semana, que é transformada em anos, cada dia um ano, pois este é um período específico para o julgamento de Israel pela rejeição de Jesus Cristo como o messias prometido, conforme João 1: 10,11 O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Na metade dos sete anos, que é três anos e meio o anticristo quebra a aliança com os Judeus; faz cessar os sacrifícios e exige que eles o adorem, por este motivo os Judeus reconhecem que ele não é o Messias.
Nestes três anos e meio que resta começará o período que a Bíblia chama, a grande tribulação, conforme Mateus 24: 21-24 Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.
Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.
Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.
Deus trará sobre o trono da besta toda sua ira, e também sobre aqueles que o adorarem. Ap.14: 6-8 Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo,
dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Ap.14: 9-11 Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão,também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.
A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.
Nesta época todas as nações se voltarão contra a nação de Israel. Mat. 24: 9 Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome.
Daniel 13: 44,45 e 14:1 Mas, pelos rumores do Oriente e do Norte, será perturbado e sairá com grande furor, para destruir e exterminar a muitos.
Armará as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra.
Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.
Quando Israel estiver quase perdendo a batalha, é quando ocorrerá a terceira vinda do Senhor Jesus Cristo, vindo em grande poder e glória, para vencer os inimigos de Israel.
Esta vinda será visível, onde todo olho o verá e se lamentará.
Ap. 1: 7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. Todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!
Mat. 24: 29,30 Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.
Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.
Neste dia se cumprirá a profecia de Zacarias 14: 3,4 Então, sairá o SENHOR e pelejará contra essas nações, como pelejou no dia da batalha.
Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade, para o sul.
Apocalipse 19: 11-16 Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.
Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo.
Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus;
e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro.
Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso.
Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
Nesta batalha o Senhor será o vencedor, da besta, do falso profeta e de Satanás.
Ap. 19: 19 a 21: 1,2 E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército.
Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre.
Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes.
Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente.
Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos…
Depois destes acontecimentos o Senhor se assentará no trono da sua glória para realizar os julgamentos das nações.
Mat. 25: 31-34 Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.
Quanto a Israel o Senhor os ajuntará para tratar do seu pecado, cumprindo assim as profecias relacionada ao seu povo.
Ezequiel 36: 22 – 28 Dize, portanto, à casa de Israel: Assim diz o SENHOR Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes.
Vindicarei a santidade do meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; as nações saberão que eu sou o SENHOR, diz o SENHOR Deus, quando eu vindicar a minha santidade perante elas.
Tomar-vos-ei de entre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra.
Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.
Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.
Habitareis na terra que eu dei a vossos pais; vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.
Mateus 24: 31 Também fala deste acontecimento. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.
Mateus 13: 41-43 Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.
Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Depois destes julgamentos o Senhor estabelecerá o seu reino de justiça em Jerusalém,
ficará pouca gente sobre a terra para começar o reino de Cristo, que se chama o milênio, mas, os que ficarem serão justificados par entrarem no reino.
Isaías 13: 11,12 Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniqüidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos.
Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir.
Será um reino glorioso e de paz.
Zacarias 14: 8,9 Naquele dia, também sucederá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e a outra metade, até ao mar ocidental; no verão e no inverno, sucederá isto.
O SENHOR será Rei sobre toda a terra; naquele dia, um só será o SENHOR, e um só será o seu nome.
Zacarias 8: 20-23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda sucederá que virão povos e habitantes de muitas cidades;
e os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do SENHOR e buscar ao SENHOR dos Exércitos; eu também irei.
Virão muitos povos e poderosas nações buscar em Jerusalém ao SENHOR dos Exércitos e suplicar o favor do SENHOR.
Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu e lhe dirão: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco.
Isaías 65: 25 O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.
Apocalipse 11: 15-17 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus, dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.
Ao Deus Pai e nosso Senhor Jesus Cristo sejam todo poder honra e glórias pelos séculos dos séculos amem.
Antonio Trinck Sobrinho
A SALVAÇÃO AO ALCANCE DE TODOS
Romanos 10:1-3 Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos.
Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento.
Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.
A salvação está ao alcance de todos
A salvação está ao alcance de todos, porque ela não é só para os estrangeiros e nem só para os brasileiros, não é só para os pobres e nem só para os ricos, mas para todos aqueles que quiserem alcançar, crendo no que Deus realizou por intermédio de Cristo, e não depende de dinheiro, inteligência humana, ser religioso ou fazer penitência, mas depende exclusivamente da morte do Senhor Jesus Cristo na cruz.
Muitos pensam que tendo dinheiro vai adquirir a salvação por meio do que faz com ele em obras de caridade, isso é muito bom, mas é insuficiente para obter a salvação.
Dinheiro – Mateus 19:24 E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.
Atos 8:20 Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus.
Lucas 12:21 Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.
O Senhor falou do rico ser difícil entrar no reino dos céus devido a sua confiança estar naquilo que possui, e não se preocupa em buscar a Deus.
Pois a bíblia mostra ricos que foram salvos pela confiança que colocaram em Cristo e não em suas riquezas, como o exemplo de Zaqueu em Lucas 19:2 Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos e rico.
Inteligência humana 1Coríntios 1:19 Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos.
1Coríntios 1:20 Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
1Coríntios 1:21 Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação.
1Coríntios 2:8 sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória;
Não depende de quem é religioso
João 3:1-3 Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus.
Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.
A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Para adquirir a salvação Deus não depende do que somos ou fazemos, mas sim do que Deus fez para nós na pessoa de Jesus Cristo, usando da sua misericórdia, como diz em Romanos 9:16 Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.
Sendo assim dependemos unicamente e exclusivamente da pessoa de Jesus Cristo, que veio buscar e salvar o perdido, que somos nós, isto é, todos os seres humanos que vivem nesta terra.
Em Lucas 19:10 diz: Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
Romanos 3:19 Ora sabemos que tudo o que a Lei diz, aos que estão debaixo da Lei o diz, para que toda a boca fique fechada, e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus.
Se eu estou sob o juízo de Deus por causa do meu pecado, então eu preciso de Jesus Cristo pra tirar essa condenação, e eu ser absolvido dos meus pecados.
Foi para esse fim que Jesus Cristo morreu, pra tirar os meus pecados conforme diz a bíblia.
1Coríntios 15:3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,
1Pedro 3:18 Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito.
Jesus Cristo não só morreu, mas também ressuscitou e está vivo, por isso Ele pode salvar e interceder por nós; a bíblia diz: em Hebreus 7:25 Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Deus já fez sua parte enviando Cristo como o salvador, Ele espera que você e eu creiamos e recebamos o que tem feito em nosso favor.
Isaías 55:6 buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Salmo 105:4 buscai o SENHOR e o seu poder; buscai perpetuamente a sua presença.
A salvação está ao teu alcance busque até encontra-la e serás salvo.
Precisamos buscar o Senhor enquanto estamos com vida, porque depois da morte não há mais possibilidades de sermos salvos, sendo assim estaremos condenados para sempre, ao tormento eterno; como diz a bíblia na segunda carta de tessalonicenses 1:7- 9 Quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.
Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder.
A salvação está ao teu alcance, Deus já providenciou ela através da morte de Cristo na cruz, agora depende de você aceitar ou rejeitar, o teu destino eterno depende dessa escolha, o que vais fazer?
Antonio Trinck Sobrinho
Ao Cometer Suicídio, o Cristão Perde a Salvação?
Ao Cometer Suicídio, o Cristão Perde a Salvação?
Miguel Núñez20 de Janeiro de 2014 – Vida Cristã
Esse tem sido um dos temas mais controversos ao longo dos anos, e que lamentavelmente muitos têm respondido de uma maneira emocional e não através da análise bíblica. Aqueles de nós que crescemos no catolicismo sempre ouvimos que o suicídio é um pecado mortal que irremediavelmente envia a pessoa para o inferno. Para muitos que têm crescido com essa posição, é impossível despojar-se dessa ideia.
Outros têm estudado o tema e, depois de fazê-lo, concluem que nenhum cristão seria capaz de acabar com sua própria vida. Há outros que afirmam que um cristão poderia cometer suicídio, mas perderia a salvação. E ainda outros pensam que um cristão poderia cometer suicídio em situações extremas, sem que isso o conduza à condenação.
Em essência temos, então, quatro posições:
- Todo aquele que comete suicídio, sob qualquer circunstância, vai para o inferno (posição Católica Tradicional).
- Um cristão nunca chega a cometer suicídio, porque Deus impediria.
- Um cristão pode cometer suicídio, mas perderá sua salvação.
- Um cristão pode cometer suicídio, sem que necessariamente perca sua salvação.
A primeira dessas quatro posições foi basicamente a única crença até a época da Reforma, quando a doutrina da salvação (Soteriologia) começou a ser melhor estudada e entendida. Nesse momento, tanto Lutero como Calvino concluíram que eles não podiam afirmar categoricamente que um cristão não poderia cometer suicídio e/ou o que se suicidava iria ser condenado. Na medida em que a salvação das almas foi sendo analisada em detalhes, muitos dos reformadores começaram a fazer conclusões, de maneira distinta, sobre a posição que a Igreja de Roma tinha até então.
No fim das contas, a pergunta é: O Que a Bíblia diz?
Começamos mencionando aquelas coisas que sabemos de maneira definitiva a partir da revelação de Deus:
- O ser humano é totalmente depravado (primeiro ponto do TULIP calvinista). Com isso, não queremos dizer que o ser humano é tão mal quanto poderia ser, mas que todas as suas capacidades estão manchadas pelo pecado: sua mente ou intelecto, seu coração ou emoções, e sua vontade.
- O cristão foi regenerado, mas mesmo depois de ter nascido de novo, devido à permanência da natureza carnal, continua com a capacidade de cometer qualquer pecado, com a exceção do pecado imperdoável.
- O pecado imperdoável é mencionado em Marcos 3:25-32 e outras passagens, e a partir desse contexto podemos concluir que esse pecado se refere à rejeição contínua da ação do Espírito Santo na conversão do homem. Outros, a partir dessa passagem citada, atribuem a Satanás as obras do Espírito de Deus. Obviamente, em ambos os casos está se fazendo referência a uma pessoa incrédula.
- De maneira particular, queremos destacar que o cristão é capaz de tirar a vida de outra pessoa, como fez o Rei Davi, sem que isso afete a sua salvação.
- O sacrifício de Cristo na cruz perdoou todos os nossos pecados: passados, presentes e futuros (Colossenses 2:13-14, Hebreus 10:11-18)
- O anterior implica que o pecado que um cristão cometerá amanhã foi perdoado na cruz, onde Cristo nos justificou, e fomos declarados justos sem de fato sermos, e o fez como uma só ação que não necessita ser repetida no futuro. Na cruz, Cristo não nos tornou justificáveis, mas justificados (Romanos 3:23-26, Romanos 8:29-30)
A salvação e o ato do suicídio
Dentro do movimento evangélico existe um grupo de crentes, a quem já aludimos, denominados Arminianos, que diferem dos Calvinistas em relação à doutrina da salvação. Uma dessas diferenças, que não é a única, gira em torno da possibilidade de um cristão poder perder a salvação. Uma grande maioria nesse grupo crê que o suicídio é um dos pecados capazes de tirar a salvação do crente. Nós, que afirmamos a segurança eterna do crente (Perseverança dos Santos), não somos daqueles que acreditam que o suicídio ou qualquer outro pecado eliminaria a salvação que Cristo comprou na cruz.
Tanto na posição Calvinista como na Arminiana, alguns afirmam que um cristão jamais cometerá suicídio. No entanto, não existe nenhum versículo ou passagem bíblica que possa ser usado para categoricamente afirmar essa posição. Alguns, sabendo disso, defendem sua posição indicando que na Bíblia não há nenhum suicídio cometido pelos crentes, enquanto aparecem vários casos de personagens não crentes que acabaram com suas vidas. Com relação a essa observação, gostaria de dizer que usar isso para estabelecer que um cristão não pode cometer suicido não é uma conclusão sábia, porque estamos fazendo uso de um argumento de silêncio, que na lógica é o mais débil de todos. Há várias coisas não mencionadas na Bíblia (centenas ou talvez milhares) e se fizermos uso de argumentos de silêncio, estamos correndo o risco de estabelecer possíveis verdades nunca reveladas na Bíblia. Exemplo: não aparece um só relato de Jesus rindo; a partir disso eu poderia concluir que Jesus nunca riu ou não tinha capacidade para rir. Seria esse um argumento sólido? Obviamente não.
Gostaríamos de enfatizar que, se alguém que vive uma vida consistente com a fé cristã comete suicídio, teríamos que nos perguntar antes de ir mais além, se realmente essa pessoa evidenciava frutos de salvação, ou se sua vida era mais uma religiosidade do que qualquer outra coisa. Eu acho que, provavelmente, esse seria o caso da maioria dos suicídios dos chamados cristãos.
Apesar disso, cremos que, como Jó, Moisés, Elias e Jeremias, os cristãos podem se deprimir tanto a ponto de quererem morrer. E se esse cristão não tem um chamado e um caráter tão forte como o desses homens, pensamos que pode ir além do mero desejo e acabar tirando a própria vida. Nesse caso, o que Deus permitir acontecer pode representar parte da disciplina de Deus, por esse cristão não ter feito uso dos meios da graça dentro do corpo de Cristo, proporcionados por Deus para a ajuda de seus filhos.
Muitos acreditam, como já mencionamos, que esse pecado cometido no último momento não proveu oportunidade para o arrependimento, e é isso o que termina roubando-lhe a salvação ao suicidar-se. Eu quero que o leitor faça uma pausa nesse momento e questione o que aconteceria se ele morresse nesse exato momento, se ele pensa que morreria livre de pecado. A resposta para essa pergunta é evidente:Não! Ninguém morre sem pecado, porque não há nenhum instante em nossas vidas em que o ser humano está completamente livre do pecado. Em cada momento de nossa existência há pecados em nossas vidas dos quais não estamos nem sequer apercebidos, e outros que nem conhecemos, mas que nesse momento não temos nos dirigido ao Pai para buscar seu perdão, simplesmente porque o consideramos um pecado menos grave, ou porque estamos esperando pelo momento apropriado para ir orar e pedir tal perdão.
A realidade sobre isso é que, quando Cristo morreu na cruz, ele pagou por nossos pecados passados, presentes e futuros, como já dissemos. Portanto, o mesmo sacrifício que cobre os pecados que permanecerão conosco até o momento de nossa morte é o que cobrirá um pecado como o suicídio. A Palavra de Deus é clara emRomanos 8:38 e 39: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.Note que o texto diz que “nenhuma outra coisa criada”. Esta frase inclui o próprio crente. Notemos também que essa passagem fala que “nem as coisas do presente, nem do porvir”, fazendo referência às situações futuras que ainda não vivemos. Por outro lado, João 10:27-29 nos fala que ninguém pode nos arrebatar da mão de nosso Pai, e Filipenses 1:6 diz que “aquele que começou a boa obra em vós, há de completá-la até o dia de Cristo Jesus”. Concluindo:
- Se estabelecemos que o cristão é capaz de cometer qualquer pecado, por que não conceber que potencialmente ele poderá cometer o pecado do suicídio?
- Se estabelecemos que o sangue de Cristo é capaz de perdoar todo pecado, ele não cobriria esse outro pecado?
- Se o sacrifício na cruz nos tornou perfeitos para sempre, como diz o autor de Hebreus (7:28, 10:14), não seria isso suficiente para afirmarmos que nenhum pecado rouba a nossa salvação?
- Se até Moisés chegou a desejar que Deus lhe tirasse a vida, devido à pressão que o povo exerceu sobre ele, não poderia um paciente esquizofrênico ou na condição de depressão extrema, que não tenha a força de caráter de um Moisés, atentar contra a sua própria vida de maneira definitiva?
- Se não somos Deus e não temos nenhuma maneira de medir a conversão interior do ser humano, poderíamos afirmar categoricamente que alguém que deu testemunho de cristão durante sua vida, ao cometer suicídio, realmente não era um cristão?
- Baseados na história bíblica e na experiência do povo de Deus, poderíamos concluir que o suicídio entre crentes provavelmente é uma ocorrência extraordinariamente rara, devido à ação do Espírito Santo e aos meios de graça presentes no corpo de Cristo.
- Pensamos que o suicídio é um pecado grave, porque atenta contra a vida humana. Mas já estabelecemos que um crente é capaz de eliminar a vida humana, como o fez Davi. Se eu posso fazer algo contra alguém, como não conceber que posso fazê-lo contra mim mesmo? Essa é a nossa posição.
Como você pode ver, não é tão fácil estabelecer uma posição categórica sobre o suicídio e a salvação. Tudo o que podemos fazer é raciocinar através de verdades teológicas claramente estabelecidas, a fim de chegar a uma provável conclusão sobre um fato não estabelecido de forma definitiva. Portanto, quanto mais coerentemente teológico for meu argumento, mais provável será a conclusão que eu chegar. Agostinho tinha razão ao dizer: “Naquilo que é essencial, unidade; naquilo que é duvidoso, liberdade; e em todas as coisas, caridade”. Minha recomendação é que você possa fazer um estudo exaustivo, outra vez ou pela primeira vez, acerca de tudo o que Deus disse sobre a salvação, que é muito mais importante que o suicídio, que é quase nada.
AS NOVAS DESCOBERTAS
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As Novas Descobertas Sobre a Maneira Como Jesus Morreu
Já em 1948 o médico austríaco Hermann Moedder mostrou que se uma pessoa é empalada com as mãos pregadas diretamente acima da cabeça, ela morre por asfixia em aproximadamente 6 minutos. Isto foi confirmado depois por outros pesquisadores, tais como o professor do Departamento de Patologia na Universidade de Colúmbia, EUA, Frederick T. Zugibe. Com a ajuda de experimentos muito precisos, descritos na revista Bible Review de abril de 1989 (“Duas Questões Sobre a Crucificação”), ele mostrou que se alguém for pregado com os braços estendidos formando um ângulo entre 60 e 70 graus, essa pessoa não fica asfixiada e pode permanecer viva por várias horas.
A conclusão óbvia derivada disso é que Jesus não pode ter sido empalado com os braços estendidos para cima, como a Torre de Vigia vem dizendo desde 1936, mas ele deve ter sido crucificado com os braços esticados para os lados. O Dr. Zugibe mostrou também que os pregos não precisam ter passado através dos pulsos, como alguns disseram, porque também há áreas nas palmas das mãos onde os pregos foram cravados que podem suportar centenas de quilos.
A questão de saber se Jesus morreu numa estaca, com ou sem uma barra transversal é, naturalmente, irrelevante para um cristão. A salvação não depende duma barra transversal. Mas, já que a Torre de Vigia criou uma questão em torno disso e se apega a este ensino desde 1936[1] (fazendo uso de declarações de eruditos do século 19 para este fim), apresentamos a seguir uma consideração de alguns dos argumentos mais importantes desta organização religiosa sobre esse assunto.
Cruz ou Estaca?
Na revista A Sentinela de 1º de maio de 1989, págs. 23-26 (assim como em outras publicações), a Torre de Vigia argumenta que a cruz é um símbolo totalmente pagão e que Jesus morreu realmente num poste único. A organização aborda o assunto dessa maneira desde a década de 1930. Eles comentam bastante sobre o significado fundamental das palavras gregas staurós e xýlon, usadas ??no Novo Testamento. Citam também alguns eruditos do século 19 e compartilham o conceito deles. Chegam mesmo a dar a entender que a idéia de que Jesus tenha morrido numa “cruz” – um poste com uma barra transversal – é só uma tradição religiosa da época do imperador Constantino. (Tradução Interlinear do Reino das Escrituras Gregas, 1969, pág. 1155) Assim, acredita-se que a passagem dos anos, desde que essa idéia surgiu, resolveu o assunto definitivamente.
[Figura: Jesus pendurado numa estaca. Livro Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna, página 67 – Associação Torre de Vigia, 1995]
Staurós e xýlon
Mas o assunto não é tão simples assim. Para começar, é errado sugerir que as palavras staurós e xýlon, em si mesmas, provam alguma coisa. Ambas as palavras se enquadram tanto no caso da estaca “simples” de execução como no caso da que tem uma viga transversal. A Torre de Vigia reconhece há muito tempo que os romanos executavam pessoas não só em postes simples, como também em postes com barra transversal. (Despertai! de 8 de abril de 1963, pág. 27).
O fato de a barra transversal ter sido acrescentada ao poste vertical não significa que ele deixou de ser chamado de staurós ou xýlon. De fato, sobre as palavras staurós e crux, a Torre de Vigia admite que “vez por outra, estes termos foram usados para referir-se também a objetos em forma de cruz.” (Despertai! de 22 de maio de 1977 pág. 27) Porém, esse reconhecimento não ocorre no caso da palavra xýlon:
E ao passo que a palavra staurós, a única utilizada pelos escritores dos Evangelhos em referência àquilo em que Jesus foi pendurado, pode significar tanto um poste simples, uma estaca ou uma cruz, o fato de ela ser em todos os outros lugares na Bíblia referida como umxylon, que significa simplesmente um pedaço de madeira enão admite qualquer significado duplo desse tipo, indica que o tipo de staurós no qual Jesus morreu não era uma cruz, umacrux compacta ou crux immissa, mas simplesmente um poste, uma crux simplex. (Despertai!de 8 de abril de 1963 [em inglês], pág. 28)
A Torre de Vigia está errada nisso. Há dicionários bíblicos que informam que xýlon poderia representar “qualquer coisa feita de madeira.” (Friedrich-Bromiley, Dicionário Teológico de Palavras do Novo Testamento, Vol. 5, 1967, pág. 1176), poderia significar “forca” (Um Léxico Greco-Inglês do Novo Testamento, de Walter Bauer, pág. 549) e foi usada até mesmo para designar estruturas complexas de madeira, tais como bancos e mesas. (Friedrich-Bromiley, pág. 1176) A Versão Septuaginta (LXX) usa a palavra xýlon até mesmo no caso de árvores vivas, com galhos e tudo o mais! Veja, por exemplo, Isaías 7:2 e Jeremias. 2:20 na LXX. Portanto, não há absolutamente nada que impeça que a palavra xýlon seja usada para se referir a um poste de execução com barra transversal.
Assim é com a palavra latina crux, que corresponde à nossa palavra “cruz”. Essa palavra significava originalmente um poste único, mas quando os romanos acrescentaram uma barra transversal no poste, o instrumento de execução continuou sendo chamado de crux.
Isso é facilmente compreensível se pensarmos em nossos postes telefônicos do mundo moderno. Ninguém chamaria um poste de telefone de outra coisa a não ser de poste telefônico, embora muitas vezes ele inclua uma barra transversal cruzada, contendo os equipamentos.
Indicações no Novo Testamento
Por razões lingüísticas, não se pode determinar qual era a forma exata do instrumento usado na execução de Jesus. Mas, alguns dados no NT dão indicações sobre como ele era. João 20:25 mostra que as mãos de Jesus foram perfuradas por pelo menos dois pregos. Assim, as ilustrações nas publicações da Torre de Vigia mostrando as mãos de Jesus fixas por um único prego devem ser rejeitadas. Esse texto de Atos 20:25 dá uma boa indicação que aponta para a idéia duma crucificação tradicional. Além disso, Mateus 27:37 diz que os romanos colocaram um letreiro ou sinal acima da cabeça de Jesus. Que Jesus estaria com as mãos estendidas para a lateral é a melhor explicação para este fato. Se ele estivesse com as mãos pregadas acima da cabeça, como mostram as ilustrações da Torre de Vigia, o registro diria que a placa foi colocada acima das mãos, não acima de sua cabeça.
A revista A Sentinela de 15 de agosto de 1987 diz na página 23 (citando o livro The Non-ChristianCross):
“Não existe uma única sentença em qualquer dos inúmeros escritos que formam o Novo Testamento que, no grego original, forneça sequer evidência indireta no sentido de que o stauros usado no caso de Jesus fosse diferente do stauros [poste ou estaca] comum; muito menos no sentido que consistisse, não em um só pedaço de madeira, mas em dois pedaços pregados juntos em forma de uma cruz.” (grifos acrescentados)
Isso está errado. Como vimos acima, existem circunstâncias no NT que sugerem exatamente isso!
O Testemunho Primitivo
Os fatos simples apontam numa direção contrária ao que disse a citação acima: não existe uma única indicação de que Jesus teria morrido num poste único. Porém, há evidências primitivas, e fortes, de que ele morreu num poste com uma barra transversal. Essa percepção não surgiu de maneira alguma só na época do imperador Constantino. Justino, o Mártir, que viveu na Palestina, descreveu o tipo de cruz na qual Jesus morreu. Em seu Diálogo Com o Judeu Trífon, ele escreveu por volta de 160 AD:
“Pois uma barra é colocada ereta, da qual a extremidade mais alta é erguida num chifre, quando a outra barra é ajustada nela, e as pontas parecem em ambos os lados como chifres ligados ao chifre único. E a parte que é fixada no centro, na qual são suspendidos os que serão crucificados, também fica como um chifre; e ela também se parece com um chifre juntado e fixado com os outros chifres.” (Os Pais Antenicenos, Vol. I, Eerdmans, 1977, página 245.)
Poucas décadas depois, o escritor cristão Irineu declarou:
“O próprio formato da cruz, também, tem cinco pontas, duas em comprimento, duas em largura, e uma no meio, na qual [a última] fica a pessoa que é fixa pelos pregos.” (Ibid., pág. 395)
No ano 197 AD o prolífico escritor cristão Tertuliano escreveu em Ad Nationes (Volume III, pág. 122):
“Todo pedaço de viga de madeira que é fixo no solo em uma posição ereta é uma parte de uma cruz, e realmente a maior parte de seu conjunto. Mas uma cruz inteira é atribuída a nós, com sua viga transversal, é claro, e seu assento se projetando.”
A Torre de Vigia se dispõe a citar estes três autores cristãos primitivos quando eles apóiam suas opiniões. (Veja, por exemplo, A Sentinela de 15 de outubro de 1981, pág. 10) No entanto, quando eles fazem suas descrições da cruz, já não têm nenhuma utilidade para a organização. Sobre Justino, o Mártir, por exemplo, eles dizem:
“Isto indica que o próprio Justino cria que Jesus morrera numa cruz. No entanto, Justino não foi inspirado por Deus, como o foram os escritores da Bíblia. Nasceu mais de oitenta anos depois da morte de Jesus, e não foi testemunha ocular daquele evento.”[2] (Despertai! de 22 de maio de 1977, pág. 27)
Entretanto, não se pode simplesmente ignorar esse testemunho inicial consistente. Justino, Irineu e Tertuliano estão em posição muito melhor do que a nossa para saber como se parecia o instrumento usado para executar Jesus. Além disso, eles viveram numa época em que a crucificação era amplamente praticada. Tanto Justino como Tertuliano informam que os cristãos sofreram regularmente esse castigo cruel da crucificação. (Os Pais Antenicenos, Vol. I, pág. 254; Vol. III, pág. 28)
Conexão com a Letra T
O Evangelho de Barnabé, que foi escrito antes de 138 DC (segundo alguns eruditos, por volta de 75 DC), associou a cruz à letra T. (Com referência à datação deste evangelho, veja John A. T. Robinson,Redatando o Novo Testamento, Londres, 1976, págs. 312-319).
Mas isso não era apenas uma idéia cristã. O escritor grego Lukianos, que viveu aproximadamente no período de 120-180 DC, escreveu que a letra T recebeu seu “significado maligno” por causa do “instrumento do mal que os tiranos erigiam para pendurar pessoas neles.” (Lukianos, “Iudicium Vocalium 12?, em A Crucificação, de Martin Hengel, Editora Fortress, 1982, págs. 8,9)
O Testemunho dos Manuscritos Bíblicos
Estas descrições foram confirmadas no século 20, por manuscritos bíblicos que foram encontrados. No “P75”, um manuscrito de papiro do NT que foi datado em aproximadamente 200 DC, a palavra escritastaurós aparece em três lugares no texto sendo que as letras T e R juntas formam uma cruz com o corpo nela! Apresentamos aqui uma reprodução da versão bíblica americana de W. F. Becks (1976) que mostra claramente isso. O famoso manuscrito “P66”, que é aproximadamente da mesma época faz o mesmo com uma palavra staurós. (Veja Jack Finegan, Encontrando Manuscritos do Novo Testamento, Eerdmans, 1980, pág. 33.)
Estes manuscritos notáveis ??podem ser bem mais antigos do que se pensava anteriormente. Um estudo paleográfico da década de 1980 apresenta razões para o manuscrito relacionado com o “P46? ser datado na última parte do primeiro século. (Bíblica, vol. 69:2, 1988, págs. 248-257, veja Informationer de junho de 1988, Vol. 1:3, pág. 3) O Professor George Howard, dos EUA, escreveu que o P66 e o P75 “não são muito posteriores ao P46, em termos de datação.” (Carta de Howard ao autor deste artigo, de 8 de julho de 1988.) Portanto, estes manuscritos atestam fortemente que os cristãos sabiam desde o início que Jesus morreu numa estaca com barra transversal, uma cruz composta.
Um Símbolo Fálico Pagão?
A Tradução Interlinear do Reino das Escrituras Gregas da Torre de Vigia, do ano de 1985 disse na página 1151: “Não queremos acrescentar nada à Palavra escrita de Deus por inserir o conceito da cruz pagã dentro das Escrituras inspiradas.” Ela diz também lá que “estaca de tortura” é a tradução “mais simples” de staurós. A Sentinela de 1º novembro de 1950, pág. 427, disse que “os cristãos hoje têm sólida base nos fatos prováveis quando declaram enfaticamente que Cristo nunca foi pendurado numa cruz pagã de origem fálica.” A revistaDespertai! de 22 de julho de 1964 disse que o uso da cruz no cristianismo “é um resquício da antiga adoração fálica.” (Página 10) Mas, será verdade que “estaca” é a tradução “mais simples” e um poste, como instrumento de execução, representa menos o falo do que uma cruz? De modo algum! Observe o que A Sentinela de 1º de fevereiro de 1975 disse na página 93:
Em todo o Canaã podiam ser encontrados santuários em honra de Baal, onde serviam homens e mulheres quais prostitutas e oficiavam sacerdotes. Perto dos altares fora dos santuários havia colunas de pedra, postes sagrados (representando a deusa Aserá) e pedestais-incensários. Tanto as colunas sagradas como os postes sagrados eram símbolos sexuais.
Veja também o verbete “Poste Sagrado” nas enciclopédias Ajuda ao Entendimento da Bíblia, Volume IV (1983), pág. 1.333 e Estudo Perspicaz das Escrituras, Vol. III (1992), pág. 298.
Vejamos também o que a revista Despertai! de 22 de julho de 1964 (em inglês) disse na pág. 8 sobrecolunas e postes no Império Romano:
“No Império Romano, assim como em outras partes do mundo antigo, a adoração fálica era popular. O órgão sexual masculino era reproduzido realisticamente por adoradores fálicos em estátuas em locais públicos e em paredes e pisos de casas romanas. Ele era também representado por colunas retas, rochas e postes, tais como os que eram adorados pelos povos do Oriente.”
No mesmo artigo a Torre de Vigia afirma que tais objetos ainda são usados como símbolos fálicos na Índia: “Objetos eretos, tais como colunas, pilares, torres, pedras, montes, postes, e assim por diante, representam a linga para os adoradores fálicos.” (Página 11)
Portanto, neste particular, não faz diferença alguma substituir a palavra “cruz” pela palavra “madeiro” em uma versão da Bíblia. O poste ereto era um símbolo fálico tanto quanto a cruz. Quando os romanos executavam pessoas sobre cruzes, isso não tinha nada que ver com quaisquer rituais religiosos usando símbolos fálicos. O que estava em questão eram inteiramente considerações de natureza prática. Isso tem também ocorrido no caso de vários objetos e estruturas que na aparência poderiam lembrar coisas associadas com a adoração ao sexo. Se a lógica da liderança das Testemunhas de Jeová fosse aplicada de forma consistente, até mesmo o seu próprio símbolo, a torre de vigia, poderia ser classificado como um símbolo fálico! Mas isso seria tão absurdo quanto afirmar que o instrumento de execução romano era um símbolo fálico.
O próprio Jesus não escolheu a forma do instrumento de execução no qual ele morreu. Essa responsabilidade foi dos romanos. O cristão não precisa ter vergonha da cruz de Jesus. “Todas as coisas são puras para os puros. Mas, para os aviltados e os sem fé nada é puro…” (Tito 1:15, Tradução do Novo Mundo)
A Necessidade de Ser Diferente dos Demais
Como já dissemos, para o cristão é, obviamente, irrelevante se Jesus morreu numa cruz ou numa estaca. É o sacrifício expiatório dele que é importante. É a organização Torre de Vigia que cria caso em torno desta questão. Como vimos, há um forte apoio para a idéia de que Jesus morreu numa cruz. Se é assim, então por que toda essa insistência da Torre de Vigia em dizer que “Jesus mui provavelmente foi executado numa estaca ereta, sem nenhuma viga transversal”? (A Sentinela de 15 de agosto de 1987, página 29.)
Isso certamente atende à necessidade de distanciar-se das demais igrejas e de encontrar motivos para falar mal delas. Faz parte da campanha da Torre de Vigia de fomentar antipatia pelas outras igrejas com o fim de vindicar sua própria organização, de maneira que seus seguidores possam bater no peito e dizer: ‘A cristandade é composta de adoradores de símbolos fálicos. Só nós rejeitamos a cruz pagã. Por isso, só nós temos a verdade.’[3]
A Torre de Vigia está tão fortemente obcecada por essa idéia que perdeu sua objetividade. Neste caso e em outros, eles desejam enxergar as coisas de um único modo possível. A maneira como um preconceito pode obscurecer a visão foi descrita aptamente por Nicholas Kip, um dos apologistas da Torre de Vigia, na Despertai!de 22 de março de 1987, página 13:
“Tais idéias preconcebidas podem realmente fazer com que a pessoa tenha olhos que não vêem, e ouvidos que não ouvem, porque se, à medida que faz suas pesquisas, ela procura algo que confirme aquilo em que já crê, isso é tudo que seus olhos vêem e seus ouvidos ouvem. Em vez de examinar as coisas para ver: ‘Bem, então tudo se resume nisso?’, tais pessoas só vêem o que pode ser utilizado, ou distorcido, para apoiar suas idéias preconcebidas.”
Quão verdadeiro é isso em relação à atitude da Torre de Vigia para com a cruz!
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Numa crucificação convencional, o próprio criminoso recebia e carregava a viga, chamada de patibulum, até o local da execução. O infrator era então pregado nessa viga e ela era erguida e unida transversalmente no alto do poste. Hermann Fulda, a principal fonte da Torre de Vigia, estava a par disso. A imagem acima é de seu livro Das Kreuz und die Kreuzigung (A Cruz e a Crucificação, Breslau, 1878), Tab. 4.
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[Artigo original em sueco de Rud Persson. As notas de rodapé foram acrescentadas pelo tradutor doMentes Bereanas.]
Notas:
[1] “Alguns anos depois, o povo de Jeová aprendeu pela primeira vez que Jesus Cristo não morreu numa cruz em forma de T. Em 31 de janeiro de 1936, o irmão Rutherford lançou para a família de Betel de Brooklyn o novo livro Riquezas. De acordo com a Bíblia, dizia, em parte, na página 27 (26 em português): “Jesus foi crucificado ou afligido, porém não exatamente numa cruz lavrada, como está representado nas imagens que os homens fabricam; a crucificação de Jesus consistiu em ser o seu corpo cravado ou pregado no madeiro.” (Anuário das Testemunhas de Jeová de 1976, pág. 148)
[2] O mesmo poderia ser dito sobre J. F. Rutherford, o homem que introduziu a idéia de que Cristo morreu num “madeiro” (ou “estaca de tortura”) entre as Testemunhas de Jeová. Além de Rutherford também não ter sido inspirado por Deus, não foi testemunha ocular da morte de Cristo, pois nasceu mais de 1.800 anos depois dela, e uns 1.700 anos depois da época de Justino.
[3] Que idéias assim são motivo de orgulho para alguns foi provado no caso dum leitor que contatou oMentes Bereanas. Apresentando-se como Testemunha de Jeová, enviou uma longa lista de itens (à qual chamou de “conjunto de verdades básicas”) que, no entender dele, colocam sua religião numa posição superior à de qualquer outra religião do mundo. Um dos itens dessa lista era: “Minha religião não carrega pingentes de cruz, imagens dela, em certa forma idólatra.”
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Cruz ou Estaca?
Cruz ou Estaca? Uma simples argumentação.
“É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas; seja morto e, no terceiro dia, ressuscite”. Lucas 9:22
Jesus morreu numa cruz ou em uma estaca de tortura? Esse é um tema sem relevância para a vida cristã, afinal, o que importa é Cristo ter morrido.
Mas, as Testemunhas de Jeová alegam que Jesus morreu em uma estaca, um poste único e não em uma cruz como é comumente aceito. E fazem disso uma bandeira para se mostrarem mais corretos nas escrituras.
Não tenho intenção de fazer uma exposição abrangente, apenas tecer um raciocínio direto para o caso.
Toda argumentação da Torre de Vigia é feita em cima das palavras gregas “staurós” que são usadas no Novo Testamento. É evidente que o significado de saturós, geralmente, é usado para estaca, mas, isso não representa base sólida para uma argumentação definitiva.
Para não estender esse assunto e ir direto ao ponto que quero focar veja Lucas 23.33 na tradução do Novo Mundo:
“E quando chegaram ao lugar chamado Caveira, pregaram-no numa estaca, e assim também os malfeitores, um à sua direita e outro à sua esquerda.” (Tradução do Novo Mundo)[1]
E agora na tradução Almeida:
Lucas 23.33 “Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, ele e também os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda.” (Almeida Século 21)[2]
Nesta passagem a palavra grega para “pregaram-no numa estaca” (TMN) ou “crucificaram” (A21) é “stauroo”que conforme o dicionário grego Strong significa: 1) fixar, fincar com estacas 2) fortificar com estacas fincadas 3) crucificar.
A questão, simplória, talvez até ingênua, que quero levantar é analisar o que a bíblia pode dizer sobre isso. Será que há algo, na bíblia, que nos ajude a entender se foi numa “cruz” ou apenas numa “estaca” (um poste único)?
Certo dia estava lendo o evangelho de João e algo me chamou a atenção, um detalhe bem simples, mas, relevante.
As imagens utilizadas pela Torre de Vigia, para ilustrar a crucificação (ou seria estaqueação) sempre mostra uma estaca, claro não poderia ser de outra forma, já que é o que ensinam. Mas, há uma falha nessas gravuras quando comparadas com a própria tradução do Novo Mundo. Observe as figuras com atenção e leia João 20.24-25 na tradução do Novo Mundo: 24 Tomé, porém, um dos doze, que era chamado O Gêmeo, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Consequentemente, os outros discípulos diziam-lhe: “Temos visto o Senhor!” Mas, ele lhes disse: “A menos que eu veja nas suas mãos o sinal dos pregos e ponha o meu dedo no sinal dos pregos, e ponha a minha mão no seu lado, certamente não acreditarei.” [1]
Agora note na versão Almeida Atualizada: 24 Ora Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25 Disseram-lhe então os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos os sinal dos cravos, e ali não puser a minha mão no seu lado, de modo nenhum acreditarei. [3]
Há um detalhe nessa passagem que contradiz o que eles ensinam. Se você não prestou atenção vou destacar: “Temos visto o Senhor!” Mas, ele lhes disse: “A menos que eu veja nas suas mãos o sinal dos pregos…” (Tradução Novo Mundo)
Se Jesus morreu em uma estaca, como insistem, em um poste único, eles estão errados ou a bíblia está errada. A própria tradução Novo Mundo diz: “A menos que eu veja nas suas mãos o sinal dos pregos…” (grifo acrescentado) Percebeu? O texto bíblico diz dos “cravos, ou pregos nas suas mãos” está no plural, as figuras ilustrativas mostram apenas um prego nas duas mãos. Algo está errado e não é a bíblia.
A única forma coerente de entender “nas suas mãos o sinal dos pregos” é um prego em cada mão, ou seja, a forma clássica da cruz, os braços abertos em uma barra horizontal. Não seria possível, nem necessário, dois pregos com as mãos sobrepostas como ilustram as figuras.
Vou ficar com apenas essa argumentação, ingênua talvez, mas, bíblica. Para mim é suficiente.
Otávio Trinck http://www.amados.com.br/cruz-ou-estaca-uma-simples-argumentacao/
As três posições do cristão no reino de Deus
1– Sacerdotes
1Pe 2:5 também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.
1Pe 2:9 Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
Sacrifícios espirituais
Sacrifício vivo
Rm 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Sacrifício de louvor
Hb 13:15 Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.
2- Servo – escravo adquirido por preço
Jo 12:26 Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.
Um servo espiritual
Um Servo humilde
Mt 20:26 Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva;
Um servo fiel
Mt 24:46 Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
Amor ao seu Senhor
Êx 21:5 Porém, se o escravo expressamente disser: Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro.
Êx 21:6 Então, o seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta ou à ombreira, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.
3 – Filhos adotivos
Jo 1:12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;
Rm 8:16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
Rm 8:17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.
Gl 3:26 Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a féem Cristo Jesus;
Gl 4:5 para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.
1Jo 3:1 Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.
Temos um lar
Jo 14:1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Jo 14:2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
Devemos ser gratos a Deus por esses privilégios que nos concedeu gratuitamente.
Temos a eternidade ao nosso dispor somente crendo no que Jesus Cristo realizou por nós na cruz, pagando o preço que Deus exigia, e que jamais poderíamos pagar.
Antonio Trinck Sobrinho